terça-feira, 30 de novembro de 2010

Fuga.

Fuga


Fugi da aventura, que tu eras;
Menti-me, na paixão que te dediquei,
Por viver demasiado, a tua aparência,
E magoei-me, no sentimento por ti.


Foste a minha loucura e não sei,
Se era verdadeira, a tua inocência,
Nas palavras que te cria, sinceras!
Despertei, e apenas não insisti.


És só uma longínqua recordação,
Ténue também, de um passado,
Que ficou, como num baú envelhecido,


De um eu, agora mais conformado,
Sem importar, com o que tenha significado,
Depois de tudo ter acontecido…



Joantago

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